sexta-feira, 5 de junho de 2009
Terminologias Musicais
Som - [do latim sonu]-fenômeno acústico que consiste na propagação de ondas sonoras produzidas por um corpo que vibra em um meio material elástico (especialmente o ar).
Onda sonora - Onda de pressão que se propaga em um meio elástico tendo a frequência situada entre 20 e 20.000 hertz e que é a responsável pelos fenômenos acústicos.
Ruído - [do latim rugitu]-qualquer interferência ou alteração na comunicação de uma mensagem. Interferência no som puro.
Silêncio - [do latim silentiu]-estado de quem se cala, interrupção, ausência de som.
Melodia - [do grego melodía 'canto cadenciado', pelo latim melodia]-sucessão rítmica ascendente ou descendente de sons simples a intervalos diferentes , e que encerram certo sentido musical.
Harmonia - [do latim harmonia]-disposição bem ordenada entre as partes de um todo, consonância ou sucessão agradável de sons, arte e ciência que tem por objetivo a formação e o encadeamento dos acordes segundo as leis da tonalidade, do cromatismo, ou, modernamente, através do afastamento mais ou menos radical das categorias tonais.
Ritmo - [do grego rytmos 'movimento regrado e medido', pelo latim rhytmu]-movimento ou ruído que se repete, no tempo, a intervalos regulares, com acentos fortes e fracos: o ritmo das ondas, da respiração, da oscilação de um pêndulo, do galope de um cavalo; sucessão de movimentos ou situações que embora não se processem com regularidade absoluta, constituem um conjunto fluente e homogêneo no tempo; agrupamento de valores de tempo combinados de maneira que marquem com regularidade uma sucessão de sons fortes e fracos, de maior ou menor duração conferindo a cada trecho características especiais.
Frequência - [do latim frequentia]-em movimento periódico, número de oscilações onde
vibrações realizadas pelo móvel na unidade de tempo.
Duração - tempo que uma coisa dura
Timbre - qualidade de um som caracterizada pelo conjunto de sons harmônicos que acompanham o fundamental.
Intensidade sonora - fluxo de energia sonora através de uma superfície normal à direção de propagação da onda.
Acústica - parte da física que estuda as oscilações e ondas ocorrentes em meios elásticos e cujas frequências estão compreendidas entre 20 e 20.000 hertz. Essas oscilações e ondas são percebidas pelo ouvido como ondas sonoras.
Vibrar - fazer tremular ou oscilar. deslocar, mover. pulsar, dedilhar, tanger, ferir: vibrar um instrumento de cordas. fazer soar: "o sino vibrou três badaladas." bater, pulsar. produzir sons, ecoar: "súbito um grito vibrou longo e agudo." ter som claro e distinto.
Vibração - ato ou efeito de vibrar, oscilação balanço. tremor do ar ou de uma voz.
Vibrato - nos instrumentos de cordas, efeito técnico que consiste em produzir uma ligeira oscilação na altura de um som, afim de reforçar o valor expressivo das notas.
Altura - posição de um corpo acima de um ponto de refêrencia. propriedade de uma onda ou vibração sonora caracterizada pela frequência de vibração.
Tom - [do grego tónos, 'tensão' através do latim tonu]- tensão, tono, vigor. altura de um som: tom grave, tom agudo. qualidade sonora de uma voz humana: o tom de sua fala é suave. inflexão da voz: respondeu em tom áspero. cor, colorido, coloração, matiz, tonalidade. intervalo de 2a M formado pôr dois semi tons. altura de um som na escala geral dos sons: o tom diapasão oficialmente adotado é o lá de 440 vibrações duplas pôr segundo. no sistema tonal clássico é a escala ditônica em que está escrito um trecho musical; a palavra tônica deve preceder o nome da tônica dessa escala e o respectivo modo.
Tonalidade - [tonal + i + dade]-conjunto de fenômenos harmônicos e melódicos que regem a formação das escalas e seu encadeamento, e decorrem diretamente de suas afinidades com um centro tonal, a tônica, e, pôr via indireta e secundária, da interdependência dos graus daquelas notas. tais atrações que umas notas ou graus exercem sobre outros, em determinados pontos da sequência. enquanto os tons são móveis, variando em altura: dó, dó # ou ré b, ré, ré # etc... e modo: maior, menor, dórico, lídio, etc... a tonalidade varia apenas quanto ao modo. atributo de sensação de cor que é diretamente associado a cor dominante de uma radiação policromática visível, matiz.
NÃO SE PREUCUPE COM DECORAR ISTO, so o escrevi como fonte de consulta pra vocês.
porque você ja saberá cada uma dessas definiçõe daqui a algum tempo, não em palavras, mas o sentido.
Afinação da Guitarra
• Pegue o som da corda 6 (E grave) de uma outra guitarra, diapasão ou deste arquivo de som e gire a tarraxa até conseguir obter um som igual ao que você ouviu
.• Aperte a corda E grave no quinto traste ("casa" do braço) e toque esta e a corda A ao mesmo tempo. Ajuste a tarraxa da A até o som ficar igual ao da corda E grave apertada no quinto traste. Isso é facilmente perceptível pois quanto maior a vibração, mais fora da afinação a corda está.
• Repita o segundo item com as outras cordas, exceto a G, que deve ser apertada no quarto traste.
Se fez tudo certo, sua guitarra deve estar afinada e você pode prosseguir nos seus estudos. OBS: Você pode usar sua pedaleira elétrica (Caso haja um afinador eletrônico embutido - geralmente as da marca Zoom têm - ou um diapasão caso tenha bastante dificuldade, mas lembre-se que saber afinar sem ajuda desses acessórios é fundamental já que numa roda de amigos ou em algum evento você não poderá contar com a ajuda deles e tem que improvisar).
Se você não conseguil não se preucupe, é normal, pessa ajuda a alguem que conciga, de modo que, você va afinando e ele falando se esta certo ou errado.
Tocando uma Guitarra
Exercício "1-2-3-4":
e----------------------------------
B----------------------------------
G-------------------------etc...---
D-----------------1-2-3-4--------
A---------1-2-3-4----------------
E-1-2-3-4------------------------
Quando estiver palhetando as cordas, tente tocar entre a ponte ( peça metálica onde as cordas estão presas) e o início do braço; se palhetar muito perto da ponte, as notas soarão muito agudas e secas, enquanto muito perto do braço ou sob ele, as notas irão soar muito graves e cheias. Mas para podermos entrar aos poucos nesse assunto devemos saber como interpretar as tablaturas. Veja abaixo a importância delas no começo do curso.
* Lendo tablaturas(para quem não intndeu)
As tabs são a forma de notação mais útil que já se inventou para instrumentos de corda, pois não é necessário saber nada de teoria musical para tocar. Uma desvantagem é que não há possibilidade de marcar o tempo das notas com precisão, como numa partitura, mas isso é facilmente contornado se você conhecer a música. Para interpretá-las, pense como num jogo de batalha naval, no qual existem as linhas e as colunas; na guitarra, são cordas e trastes. É mais fácil visualizar com um exemplo simples:
Intro/Riff principal de "Come As You Are" (Nirvana):
e---------------------------------:
B---------------------------------:
G---------------------------------:
D-----------------------------:----
A---------0---0---------2-----:---
E-0-0-1-2---2---2-2-1-0---0-0-:
Os números representam os trastes a serem apertados ("0" significa corda aberta, sem segurar nenhum traste) enquanto a mão da palheta toca a corda indicada. As cordas, você já aprendeu a denominação no item 1.
Intro de "The Man Who Sold The World" (Nirvana):
e-----------------------------------------------:
B-----------------------------------------------:
G-2-2-2-0--2h3p2p0-2-2-2-0--2h3p2p0-2-:
D-----------------------------------------------:
A-----------------------------------------------:
E-----------------------------------------------:
Existe nesse exemplo aparecem elementos novos, chamados hammer-on (h) e pull-off (p).O primeiro consiste em tocar a primeira nota e apenas apertar a segunda (ex: em 2h3, toque a nota no traste 2 e apenas aperte o traste 3, aproveitando a vibração da corda, sem palhetar de novo). O pull-off é o contrário: você deixa ambos os trastes pressionados, toca a nota e depois solta o dedo que estava segurando a nota que tocou. A segunda nota irá soar aproveitando a vibração da corda da primeira nota.
Intro de "Purple Haze" (Jimi Hendrix):
e-------------------------------------------------------------------------
B---------------------------------------------------------------8b9------
G------------------------------------------------------------7------------
D-----------8--------8---------------8--------8----------/9---------7---
A------------------------------------------------------------------------ -
E------6--------6---------------6--------6-------------------------------
e--------------------------
B--------------------------
G--------------------------
D--5----------------------
A-----5-----5/7----------
E--------0-----------------
Nesse último exemplo, você irá aprender o bend (b) e o slide (/).O bend consiste em tocar a nota e empurrar a corda para cima, para produzir uma mudança de pitch da nota (elevá-la 1/4, 1/2 ou 1 tom, por exemplo; na tab mostrada, o bend é de 1/2 tom, ou um traste); o slide é mais simples: toque a nota e deslize o dedo até a próxima (ex: em 5/7, toque o quinto traste e deslize o dedo para o sétimo, sem palhetar).
pessoal deêm uma olhada neste vido. nele você pod observar slides e bend
(alem de ser um ótimo solo)
http://www.youtube.com/watch?v=bVmq2C5kLoM
LEIA ANTS DE VER AO VIDEO:
-repare que a primeira nota que ele toca é um bend
-e rpare tambem que aos 28s ele comessa a faser varios slides
-repare como ele pega na palheta também
Obrigado!!
Ate aproxima lição
e repetindo podem tirar duvidas comigo por e-mail
à Música aplicada à guitarra Elétrica
Olá pessoal...
só para relembrar estou passando essa tabelinha so para relembrar porque vamos presisar dela
C = Dó
D = Ré
E = Mi
F = Fá
G = Sol
A = Lá
B = Sí
1.Cordas da Guitarra
Ok vamos continuar mostrando que nota cada corda é
Temos a corda 1 (que seria sua corda mais fina) essa corda solta é um Mi.
Corda 2 (umja depois da corda 1... -_- LÓGICO... kkkkk) essa corda solta é um Si.
Corda 3 (se vc não estiver entendendo muito bem não se preucupe vou desenhar). solta é um Sol
corda 4 solta é um Ré
corda 5 solta é um lá
corda 6(esta é a corda mais grossa) solta também é um Mi
simplificando
1E---------------------------------(corda mais fina)
2B---------------------------------
3G---------------------------------
4D---------------------------------
5A---------------------------------
6E---------------------------------(corda mais grossa)
Simbologia dos dedos da mão direita
p – Polegar (dedão)
i– Indicador (dedo de apontar)
m – Médio (dedo do meio, ou seja tem 2 dedos de um lado e 2 do outro e ele esta no meio)
a – Anular ( do lado do dedo do meio , não é o indicador, não é o mindinho, nem o dedão não é o dedo do meio .... lógico kkkkkk)
Além dos dedos da mão direita, usamos a palheta (Com mais freqüência).
Inicialmente, o movimento da palheta tem de ser alternado, isto é, atacando a corda de baixo para cima e depois de cima para baixo.
Existem outros movimentos de palheta, tanto alternado quanto "Sweep", mas trataremos deste assunto mais adiante.
Simbologia dos dedos da mão esquerda
1 – Indicador(dedo de apontar)
2 – Médio(dedo do meio)
3 – Anular( do lado do dedo do meio , não é o indicador)
4 – Mínimo( dedinho, seu menor dedo)
O polegar da mão esquerda deve situar atrás do braço da guitarra como função apoio, mais ou menos a noventa graus em relação à base do braço, evitando aparecer em relação à pessoa que está assistindo à sua frente.
Exercício 1:
Como exercício de mão esquerda, toque o dedo 1 da 1ª casa, o dedo 2 na 2ª casa e assim por diante, "atacando" a corda com a palheta para soar as notas da mão esquerda.
EXEMPLO:
1E-------------------------------------------1-2-3-4----(corda mais fina)
2B----------------------------------1-2-3-4-------------
3G-------------------------1-2-3-4----------------------
4D-----------------1-2-3-4------------------------------
5A--------1-2-3-4---------------------------------------
6E1-2-3-4-----------------------------------------------(corda mais grossa)
Atenção cada casa é correspondent de um dedo
o indicador na casa 1 o medio na casa 2 o anular
na casa3 e o mindinho na casa 4.
depois que fiser isto em uma corda va para a de baxo
e atençaõ tambem para não soltar o dedo da nota que você ja tocou,
so tire o dedo da nota quando for para a corda de baixo.
Para quem não consegue ler a tab que escrevi lá em cima é assim
cada risco é uma corda e cada número representa uma casa.
Numero 1 casa 1 numero 2 casa 2 e assim por diante
pS: Você deve ler a tab da esquerda para a direita
quando você deser todas as cordas e depois subir com esse exercicio passe para a casa seguinte assim:
1E--------------------------------------------2-3-4-5---
2B-----------------------------------2-3-4-5------------
3G--------------------------2-3-4-5---------------------
4D------------------2-3-4-5-----------------------------
5A---------2-3-4-5--------------------------------------
6E-2-3-4-5----------------------------------------------
Gente não se assustem mas eu fasso esse exercúcio no barsso inteiro todo dia,
mas vocês podem comessar fasendo só ate seu indicador ficar na casa 5
Depois que completarem esse exercício fassão uma sequencia diferente ex:
1E--------------------------------------------1-3-4-2---
2B-----------------------------------1-3-4-2------------
3G--------------------------1-3-4-2---------------------
4D------------------1-3-4-2-----------------------------
5A---------1-3-4-2--------------------------------------
6E-1-3-4-2----------------------------------------------
Sugiro que fassão esses exercícios com palheta
é meio difício eu te passar pelo blog como segurar uma palheta.
mas é importanate para ganhar velocidade segurar em algumas posições basicas
você pode peoucurar a ajuda de um guitarrista e pergunte para le como se segura numa palheta
ai você mais ou menos dentrodaquio ache um jito que se sinta confortavel
Mas irei tentar descrever:
1.Coloque a palheta sobre seu dedo indicador com aponta da palheta apontada para onde a ponta do seu dedo indicador esta apontada
2.coloque o polegar sobre a palheta(polear levemente dobrado) de um modo que s sobre a pontinha da palheta (para ganhar mais velocidade)
3. dobre o indicador
4. quando for palhetar as cordas use a palheta inclinada como uma /(inclinada para baixo)
5.repare neste video como o Gentaro usa a palheta (mesmo se você ja souber segurar a palhta veja pois esse cara é o bicho.....kkkkkk)
http://www.youtube.com/watch?v=bWVyO4gSq24&feature=related
Até a proxima lição
quarta-feira, 3 de junho de 2009
E agora? Oque vamos aprender?.....
Se vocês ja tiverem deixado BEM fixado(como disse antes...kkk) podem comessar a se preparar porque vamos colocar isto em pratica na guitarra/violão, e depois vamos pegar técnicas de palhetadas, pul-of, hamr-on, arpejos e muiiiito mais................ me aguardem hehehehe..........porque daqui seu dedo, concertesa, não estará a salvo!!
vlw!!

Leitura Musical
PAUTA
usamos a Pauta ou Pentagrama(*) para escrever música


Dependendo da posição das figuras sobre a pauta podemos conhecer a nota que elas representam.
(*) Nota: A palavra pentagrama é de origem grega: penta significa cinco e grama significa escrita.
-------------------------------------------------------------------------------------------------
Existem várias claves, porém as mais utilizadas são a


Quando estamos lendo a música, é importante observar o tipo de clave para poder identificar corretamente as notas.
Nosso sistema musical tem 7 notas. A ordem é Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá e Si (*). Estas notas correspondem às teclas brancas (naturais) do piano (**):
(*) Nota: Os nomes das notas podem ser representados por letras, respectivamente, C, D, E, F, G, A, e B. Esta nomenclatura usando letras é largamente utilizada nos Estados Unidos e alguns países da Europa.
-------------------------------------------------------------------------------------------------CLAVE DE SOL
No exemplo abaixo, podemos ver as notas representadas por cada uma das linhas e espaços da pauta com a Clave de Sol. Note que a primeira linha (a linha inferior) corresponde à nota Mi e o primeiro espaço à nota Fá. Em outras palavras, as notas na pauta (linha-espaço-linha...) seguem a ordem natural (Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá e Si). Pode-se também escrever abaixo da primeira linha (linha inferior) e acima da quinta (linha superior).



Contudo, de início, pode ajudar se memorizarmos a ordem das notas nos espaços a nas linhas. Por exemplo, na Clave de Sol, as notas sobre as linhas são Mi, Sol, Si, Ré e Fá. Sobre os espaços as notas são Fá, Lá, Dó e Mi.


CLAVE DE SOL E CLAVE DE FÁ
Combinando um pentagrama com a Clave de Sol e outro com a Clave de Fá podemos escrever qualquer nota, desde a mais grave até a mais aguda:

O último Dó da Clave de Fá (o mais agudo) e o primeiro Dó da Clave de Sol são a mesma nota. É o Dó central.
Normalmente se escreve a música para piano usando uma pauta com a Clave de Sol e outra com a Clave de Fá.
Já sabemos como determinar a nota que será executada, mas como podemos determinar a sua duração?
Para que possamos compreender isso, devemos conhecer as Figuras Musicais e as Fórmulas de Compasso.
------------------------------------------------------------------------------------------------- Figuras Musicais
As figuras musicais nos permitem especificar a duração do som. Na tabela abaixo podemos ver as figuras musicais, seus nomes e seus valores relativos:

Conforme podemos observar, cada figura dura o dobro do tempo da figura seguinte e metade do tempo da anterior. Por exemplo, neste pequeno fragmento musical podemos ouvir dois padrões rítmicos diferentes. O som mais agudo (um som de piano) é formado por 4 Semínimas e o som mais grave (um som de percussão) por 2 Mínimas. Como a duração de cada semínima é a metade de uma mínima, ouvimos duas semínimas para cada mínima.
Mas antes de podermos ler corretamente, temos que conhecer o conceito de compasso.
Nota: Quando escrevemos colcheias, semicolcheias, fusas e semifusas, costuma-se agrupar o colchete de todas as figuras que fazem parte de um tempo, para facilitar a leitura. Exemplos:
Pessoal nessas figuras, se não aparecerem pra você é só clicar nela que você poderá visualizala
.
Frequentemente podemos identificar padrões rítmicos nas músicas que ouvimos. Geralmente somos capazes de agrupar estes ritmos em grupos de 2, 3 ou 4 tempos ou pulsações.
Por exemplo, quando ouvimos uma valsa, sentimos um padrão rítmico de 3 tempos. Durante todo o decorrer da música podemos sentir que os padrões rítmicos estão baseados neste 1,2,3.
Existem compassos de 2, 3 e 4 tempos. Embora não seja muito comum, também podemos encontrar compassos de 5 e de 7 tempos. Para indicar o compasso, usamos duas coisas: a Fórmula de Compasso e as Barras de Compasso.
-------------------------------------------------------------------------------------------------Fórmula de Compasso
A fórmula de compasso é indicada no início da música por dois números.

O número inferior indica a figura musical que valerá um (unidade de tempo). Na tabela abaixo você poderá ver a relação entre números e figuras musicais.
número---------------------------------------figura
-------------------------------------------------------------------------------------------------
Para facilitar a leitura, separamos os compassos com linhas verticais que recebem o nome de Barras de Compasso.

Neste exemplo, temos compassos de dois tempos, em que cada tempo é ocupado por uma Semínima.
Adicionando um ponto ao lado de uma figura musical, aumentamos seu valor em metade do seu valor atual:

Podemos ligar o valor de uma figura musical a outra figura, unindo-as por uma Ligadura.

Unidade de Tempo e de Compasso

Pausas

-------------------------------------------------------------------------------------------------
Porém, nos Compassos Compostos, a unidade de tempo é dividida em três.
Alguns pontos importantes que devemos considerar com relação a estes compassos são:
1.Reconhecemos os compassos compostos porque o número superior da fórmula de compasso é 6, 9 ou 12.
3.Precisamos acrescentar um ponto de aumento às figuras que ocupam a unidade de tempo.
A tabela abaixo resume estes pontos:

Um exemplo de compasso composto:

-------------------------------------------------------------------------------------------------
Na escrita musical, um acidente altera todas as notas do mesmo nome e na mesma oitava dentro de um compasso. No exemplo abaixo a segunda nota sol também será tocada com a alteração. Se quiséssemos que ela fosse tocada natural, teríamos que colocar junto a ela um sinal de bequadro.

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Armadura de Clave
No exemplo abaixo, todos as notas Fá e Dó, serão tocadas com sustenidos. O Sol do primeiro compasso também é sustenido, e o Dó do segundo compasso é natural devido ao bequadro. O último Sol não precisa do bequadro, já que o sustenido estava no compasso anterior, mas às vezes ele á escrito por segurança:

No exemplo abaixo, vemos as notas na clave de Dó na 3ª linha:

Nota: Estas claves também são muito comuns na música vocal antiga.
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Pronto!!
ESCALAS
LEIA ISSO ANTES DE ABRIR OS LINKINS
Antes de começarmos...
e quem quiser postar videos, audio, imagens
pode se dirigir a mim pelo e-mail eduardoaf94@yahoo.com.br que colocarei aqui no blog.
Obrigado!
terça-feira, 2 de junho de 2009
Início.... a Introdução

A música tem 3 elementos essenciais:
Melodia (combinação sucessiva dos sons),
Harmonia (combinação simultânea dos sons) e
Ritmo (cadência obedecendo a combinação dos sons com periódica repetição).
Os sistemas de notação musical nos permitem especificar duas das características principais da música:
a nota a ser executada
a sua duração
As postagens seguintes mostrarão a vocês os aspectos básicos da escrita musical. Começaremos aprendendo os elementos da escrita musical, depois veremos como especificar as durações do som e, finalmente, como especificar a nota a ser executada.
Os elementos básicos da escrita musical são: pautas, claves, figuras musicais, acidentes, etc.... A duração do som é determinada através das figuras musicais, dos compassos e do andamento. A nota a ser executada é determinada pela colocação das figuras musicais na pauta.
Na Antiguidade, não havia notação para a expressão musical. A música só podia ser transmitida oralmente: era a tradição oral. Assim foi até por volta do ano 1000 d.C.
Depois escreveram-se os neumas, ou “sinais de respiração”, acima da letra para que o cantor pudesse entoar a melodia.
Passando-se a usar várias vozes — a polifonia —, os neumas tornaram-se insuficientes, e foram acrescentadas letras. Mas esse era um método de notação complicado e pouco satisfatório.
Mais tarde, um verdadeiro gênio, porém desconhecido, traçou uma linha reta horizontal para representar uma nota fixa, escrevendo os neumas abaixo e acima dessa linha colorida.
O monge Hucbaldo (840-930) faz uma verdadeira revolução na notação musical: estabelece a pauta de quatro linhas.
Nos séculos XI e XII, os neumas deixaram de parecer uns rabiscos e tomaram formas mais definidas, quadradas e angulares.
Mais tarde, outra pessoa criou uns traços verticais para dividir as linhas horizontais em partes de duração exatamente iguais.
Finalmente, a partir do século XVII, foi acrescida a quinta linha, constituindo-se o que chamamos de pentagrama, que é a pauta que ainda usamos. Os neumas se arredondaram, principalmente depois do surgimento da imprensa, devido a facilidades tipográficas, tornando-se as notas musicais que conhecemos hoje. Estava completa a notação musical.
...o pressentimento de coisas celestiais (Beethoven)
...a mais alta filosofia numa linguagem que a razão não compreende (Shakespeare)
...algo que usamos quando é muito difícil mostrar ao mundo o que sentimos em nós mesmos (Tchaikovsky)
...uma coisa que se tem pra vida toda, mas não toda uma vida pra conhecê-la (Rachmaninov)